domingo, 14 de setembro de 2008

UMA ÁRVORE CHEIA DE GRANA!!


O empreendedorismo faz parte da índole brasileira. Segundo estudo publicado pelo jornal americano US Today "Global Entrepreneurship Monitor" o Brasil é considerado o país mais empreendedor do mundo, sendo o brasileiro um empreendedor nato.

O lado negativo do empreendedorismo é que os índices de mortalidade das PME - Pequenas e Médias Empresas no Brasil são elevadíssimas: segundo o SEBRAE, 56% dessas empresas fecham as portas até o terceiro ano de vida.

Entre as principais razões, destaca-se a falta de preparação do empreendedor para gerenciar com eficiência a sua empresa, insuficiência de capital, além de dificuldades pessoais do candidato a empresário.

Um mau empreendimento na mão de um bom empreendedor pode até ser melhorado e sobreviver, mas na mão de um mau empreendedor, nem mesmo um ótimo negócio sobrevive.

É por isso que o estudo, a pesquisa, o planejamento do negócio são fundamentais no empreendedorismo. É essa, aliás, a razão da existência do BANCO PAJU: preparar o empreendedor para implantar e dirigir com mais segurança seu negócio. Outro aspecto fundamental, só que mais difícil de ser trabalhado são as características pessoais do empreendedor que podem alavancar ou inviabilizar um projeto


Estas são as características que transformam o empreendedor em vencedor:

Iniciativa - O empreendedor não fica esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o padrinho) venham resolver seus problemas. O empreendedor é uma pessoa que gosta de começar coisas novas, iniciá-las. A iniciativa, enfim, é a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução.

Autoconfiança - O empreendedor tem auto-confiança, isto é, acredita em si mesmo. Se não acreditasse, seria difícil para ele tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.

Aceitação do risco - O empreendedor aceita riscos, ainda que muitas vezes seja cauteloso e precavido contra o risco. A verdade é que o empreendedor sabe que não existe sucesso sem alguma dose de risco, por esse motivo ele o aceita em alguma medida.

Sem temor do fracasso e da rejeição - O empreendedor fará tudo o que for necessário para não fracassar, mas não é atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem não tentar correr o risco de não acertar, ficando, então, paralisadas. O empreendedor acredita.

Decisão e responsabilidade - O empreendedor não fica esperando que os outros decidam por ele. O empreendedor toma decisões e aceita as responsabilidades que acarretam.

Energia - É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que usualmente exigem intensos esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e motivação.

Auto-motivação e entusiasmo - O empreendedor é capaz de uma auto-motivação relacionada com desafios e tarefas em que acredita. Não necessita de prêmios externos, como compensação financeira. Como conseqüência de sua motivação, o empreendedor possui um grande entusiasmo pelas suas idéias e projetos.

Controle - O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças externas sobre as quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus objetivos.

Voltado para equipe - O empreendedor em geral não é somente um fazedor, no sentido obreiro da palavra. Ele cria equipe, delega, acredita nos outros, obtém resultados por meio de outros.

Otimismo - O empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas, acredita no potencial de desenvolvimento.

Persistência - O empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, é capaz de persistir até que as coisas comecem a funcionar adequadamente.

Se você acha que tem essas características, quer colocar o seu negócio, então não perca tempo, seja uma árvore de dinheiro agora!

SEMINÁRIO SOBRE BANCOS COMUNITÁRIOS


Foi Realizado no último mês de maio em Vitória do Espírito, um seminário que trazia como temática: “Bancos Comunitários – Desafios de Uma proposta.

Na oportunidade além de autoridades locais, esteve presente representando banco PAJÚ, o gestor político e presidente da instituição: FRANCISCO EUDÁSIO ALVES, que durante o conclave recebeu a atenção especial dos coordenadores do evento e do prefeito de VITÓRIA JOÃO COSER, posando com ele na foto.

UMA FEIRA DE SUCESSO




A Economia Solidária é um jeito bem diferente das pessoas se organizarem em torno do seu trabalho e dos benefícios que este pode produzir.

É um movimento de organização de homens e mulheres que, a partir do trabalho coletivo, passam a desenvolver formas de geração de renda, onde todos e todas têm suas necessidades satisfeitas e o uso dos recursos naturais é feito de forma responsável e consciente.

Na economia solidária, o trabalho não tem patrão e empregado. Os produtores e produtoras solidários se organizam em sistemas de autogestão. Ou seja, todos são responsáveis pelo empreendimento, todos decidem em conjunto e se beneficiam igualmente dos frutos gerados pelo mesmo.

Esses empreendimentos podem ser legalizados em forma de cooperativas, associações, empresas solidárias, etc., desde que valorizem e estimulem a participação de cada produtor (a). O elemento central da Economia Solidária é a pessoa humana e o bem viver coletivo.

Nela, homens e mulheres são respeitados em suas diferenças de sexo, raça/etnia, idade ou orientação sexual. Não cabem reprodução de preconceitos de qualquer natureza. Portanto, a relação é de cooperação, solidariedade e respeito entre todos e todas.

A economia solidária não é algo que aconteceu por decreto, nem é fruto de uma cabeça privilegiada que, em um momento inspirado, se deu conta de que, assim como estamos, as coisas só irão de mal a pior.

Ela é um movimento e uma prática socioeconômica mais ampla e profunda, cujas raízes históricas se encontram nas lutas e ações (só inverti a ordem) de organizações de trabalhadores (as) rurais e urbanos (as), como o cooperativismo, de movimentos populares, de grupos engajados nas universidades e nas igrejas.

Um movimento dinâmico, que se fortalece e organiza cada vez mais e que conseguiu importantes conquistas de apoio por parte dos governos nas diferentes esferas (municipal, estadual, federal)

Hoje, em todo o Brasil, são milhares de empreendimentos que trabalham com diferentes tipos de produtos e oferta de serviços, organizados por jovens e adultos, homens e mulheres do campo e das cidades. Esses empreendimentos se organizam em fóruns e redes de colaboração solidária em todos os estados.

Em Pajuçara – Maracanaú – CE, o movimento solidário tem crescido através da AMAV e BANCO PAJÚ que vêem desenvolvendo propostas interessantes de valorização do individuo. O que vale ressaltar a feira solidária que acontece quinzenalmente, na praça principal do bairro, onde dezenas de empreendedores reúnem-se para venda e divulgação dos seus produtos e negócios.

UMA MOEDA SOLIDÁRIA DE PODER!!



O banco Paju implantou a moeda social - “maracanã”, com valor equivalente a 1 real. Essa moeda permite aos moradores do Distrito de Pajuçara, obter crédito para consumo, sem juros e correção, podendo realizar suas compras nas mercearias, mercadinhos, padarias e outros estabelecimentos cadastrados.

Contando atualmente com lastro de sete mil reais (R$ 7.000,00), obtido a partir do convênio com a Prefeitura de Maracanaú, e a Fundação Beto Studart, a moeda social promove o consumo solidário e favorece aos empreendedores locais participantes do projeto, que têm um diferencial em suas vendas, conferindo-lhes maior demanda. Já foram concedidos M$ 13, 815 mil (treze mil oitocentos e quinze maracanãs), em crédito para consumo, beneficiando aproximadamente 300 famílias.


Juntamente com o Banco Pajú funcionam os caixas do Banco Popular do Brasil de segunda a sexta-feira, das 08h00min às 16h00minh, na Rua Elífio de Medeiros, 371 – próximo à Escola Almir Dutra em Pajuçara Maracanaú com os serviços de contratação de empréstimo pessoal, crédito produtivo (via Banco PAJU), solicitação de cartão magnético, abertura de conta corrente e movimentação, saques, depósito em dinheiro, recebimento de contas, títulos, convênios (água, luz, telefone e outros), além do pagamento de benefícios do INSS,( em média três mil atendimento mês).